Leia também: Eu quero acreditar! (Parte 1).
Claro que fé pode significar um cem número de outras coisas, o que me refiro aqui é a fé no sentido religioso, místico, espiritual da coisa. São dois caminhos contrários, na fé religiosa a crença se sustenta na fé, na fé empregada no jargão popular há pistas que nos empurram para, aí sim, poder acreditar.
Religiosos fundamentalistas, apelam para a ignorância e se agarram ferozmente ao significado que as convêm, já pessoas mais esclarecidas tentam racionalizar suas crenças e atribuem esse significado (expectativa) a sua fé, por pura ilusão, já que como disse, não há evidências que as deem suporte.
Em ambos os casos, se por desonestidade intelectual (de propósito) ou desinformação (sem querer), estão sendo puramente ingênuas. Muitas são as pessoas que expurgam de seu meio quaisquer coisas capazes de contrapor sua fé, apontando que sua crença se sustenta somente nisso, ‘querer acreditar’.